No quarto sozinho me ponho a pensar
Nas coisas da vida e na solidão
Esta fera medonha sem coração
Me rasga por dentro trazendo penar
Fugir eu não posso, correr é vão
Eu fecho os olhos tentando fugir
Mas os meus ouvidos a ouvem rugir
Trazendo de volta aquela aflição
Procuro a minha volta, mas não vejo saída
Me sinto como dentro de um poço
Só vejo uma Luz quando olho para cima
Que Luz é essa que quase me cega?
Seu brilho é forte parece um astro
Tão leve eu fico, parecendo pena
Um comentário:
Gostei do poema, companheiro Thiago. Me lembra O Corvo, de Poe. A mesma angústia, a mesmasensação de uma navalhada em cada estrofe.
Abraço!
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